A relação dos povos com a Evolução da Genética e Biotecnologia

  Os povos e a Evolução da Genética e Biotecnologia

A relação dos povos com a evolução da genética e biotecnologia refere-se à interação entre a humanidade e os avanços no campo da genética e da biotecnologia ao longo do tempo, e como essas interações moldaram não apenas os organismos vivos, mas também a própria espécie humana.

Um aspecto importante que surgiu dessa relação é a:

Biotecnologia e Engenharia Genética: A biotecnologia moderna permite a manipulação direta do material genético de organismos vivos. Isso inclui a modificação genética de plantas para aumentar a produtividade agrícola, a criação de organismos geneticamente modificados (OGMs) com características desejáveis, como resistência a pragas ou estresse ambiental, e até mesmo a edição genética em humanos para corrigir defeitos genéticos ou criar características desejadas.

E com ela temos a:

Conservação da Biodiversidade: A genética e a biotecnologia desempenham um papel importante na conservação da biodiversidade. Técnicas como a reprodução assistida, a inseminação artificial e o banco de germoplasma ajudam a preservar espécies ameaçadas e a manter a diversidade genética dentro das populações.

Essas relações são complexas e multifacetadas, influenciando não apenas a evolução de outras espécies e organismos, mas também moldando o próprio curso da evolução humana e levantando questões éticas e sociais importantes ao longo do caminho.

Neodarwinismo

O neodarwinismo pode ser definido resumidamente como uma interpretação do darwinismo com base nos conhecimentos obtidos com o avanço das pesquisas científicas, principalmente, a genética.

Durante a criação de sua teoria, Darwin não possuía conhecimentos a respeito, por exemplo, dos mecanismos que levam à variabilidade e de como as características eram passadas para os descendentes. À medida que novos conhecimentos sobre o tema foram obtidos, tornou-se possível explicar essas questões, e o neodarwinismo surgiu.

No neodarwinismo, considera-se, além da seleção natural, que outros fatores evolutivos atuam nas populações. Conceitos como os de mutação, recombinação gênica e deriva genética foram somados aos conhecimentos propostos por Darwin sobre a evolução dos organismos.


Mutação

A mutação é um conceito extremamente importante quando o assunto é evolução. Isso se deve ao fato de que a mutação se destaca como a fonte primária de variabilidade. As mutações são alterações no material genético do indivíduo que acontecem ao acaso, não ocorrendo, portanto, como forma de adaptar o indivíduo ao ambiente em que está.
Algumas mutações podem prejudicar o desenvolvimento do organismo, outras podem ser favoráveis a ele, enquanto outras podem não afetá-lo. A seleção natural atuará sobre esses organismos e garantirá a manutenção ou eliminação dessas mutações ao longo do tempo.


Recombinação gênica

A reprodução sexuada promove recombinação gênica.

A recombinação gênica é também um fator importante para o processo evolutivo, pois amplia a variabilidade. Vale salientar, no entanto, que a recombinação gênica, diferentemente da mutação, não cria variação de genes, ela apenas promove novas combinações de alelos já existentes. A recombinação gênica está presente na prófase I da meiose, quando ocorre o crossing-over (troca recíproca de material genético entre cromátides não irmãs), e na fusão de gametas (fecundação).

Deriva genética

A deriva genética, diferentemente dos outros dois conceitos apresentados, não aumenta a variabilidade genética, e sim a reduz. Trata-se de um mecanismo de evolução no qual se observa flutuações imprevistas nas frequências alélicas, devido ao acaso. Nesse caso, os genes passados para as próximas gerações não são, necessariamente, aqueles que conferem melhor sobrevivência do indivíduo no ambiente.


Apesar de suas ideias terem sido revolucionárias, Darwin não foi capaz de explicar como a variabilidade ocorre e como as características são transmitidas. No neodarwinismo, alguns conceitos, como o de mutação e recombinação gênica, foram acrescidos ao darwinismo e ajudaram a compreender melhor esses pontos, até então, não explicados.



Referência: Referência1

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